quinta-feira, 20 de março de 2008
Dr. Luiz Pilotto.Presidente entre 1950-1953.
1950-1951 Presidente Dr. Luiz Pilotto
1951-1953 Presidente Dr. Alcebiades Muniz
Vice-Presidente .Dr. Armando Oscar Cavanha
1º. Secretário Dr. Acyr de Souza
2º. Secretário Dr. Maurício R . Ferrante
1º. Tesoureiro Dr. Orlando Filizola
2º. Tesoureiro Dr. Severo F. de Camargo
Orador Dr. Ozeas saraiva de Araújo
Bibliotecário Dr. Eliese S. Ramos
Diretor Social Dr. Arquimedes Bochino
Diretor Cientifico Dr. Ataliba Moreira
Conselho Fiscal Dr. Rubens da Costa Straube
Dr. Washington Wollf Mendes
Dr. André Campos
Discurso do Dr. Alcebiades Muniz em 9 de fevereiro de 1950,dia da posse da nova Diretoria.
-"Meus Senhores": -inegavelmente no Brasil, a Classe Odontológica é uma realidade eloqüente.
Podemos, no presente, contemplar emocionados a concretização do superior ideal que alimentou os primeiros Odontólogos patrícios a iniciarem a grande pregação de união e de organização da Classe, em benefício da Odontologia e em benefício da Pátria Brasileira.
No passado os Cirurgiões Dentistas eram inexpressivos perante os demais profissionais liberais, porque viviam descrentes, pessimistas, dispersos e num individualismo verdadeiramente doentio.
Havemos de convir que o trabalho, constante e paulatino, de alguns idealistas pode realizar o milagre de fazer vingar a semente de congraçamento e de confraternização.
Compreendendo a necessidade imperiosa do associativismo, principiaram e efetuaram esforços extraordinários em favor da constituição de Entidades de Classe para reunir os Cirurgiões Dentistas, afim de discutirem, aprimorarem, combinarem e resolverem, ampla e francamente, os assuntos de interesse profissional, quer científicos ou profissionais.
O primeiro passo dado neste alto objetivo, foi o aparecimento do Instituto dos Cirurgiões Dentistas, no longínquo ano de 1868, sediado no Rio de Janeiro.
A este primeiro passo, efetuado com dificuldades sem conta, seguiram-se outros e hoje existem associações funcionando em todos os Estados do Brasil, em todas elas sem exceção, desde o inicio das atividades, houve preocupação visando atingir o bem dos seus integrantes.
Nenhuma delas deixa de ter o seu acervo de bons serviços prestados aos Cirurgiões Dentistas.
Com o transcorrer dos anos, aos primeiros lutadores converteram-se e juntaram-se novos companheiros e assim as reuniões foram se tornando cada vez mais eficientes, os resultados mais positivos, mais convincentes, reais, insofismáveis.
Difundido o espírito associativo, as vontades dispersas cada vez mais congregavam-se para a defesa comum. Congregavam-se, tendo sobradas razoes, não para servirem vontades outras contrarias aos interesses próprios, mas para resistir, para combater qualquer ingerência, qualquer desfeita, qualquer intromissão.
Agrupavam-se para propugnar por direitos, por uma situação definida entre as demais classes.
Graças ao trabalho magnífico desenvolvido por uma plêiade de Cirurgiões Dentistas ilustres, de todos os recantos da Pátria, hoje somos uma classe com personalidade, com finalidade determinada, com atribuições nobres e exatas dentro da Sociedade; somos uma Classe que trabalha emparelhada com as demais na construção e no desenvolvimento da Humanidade.
Ninguém mais, da sã consciência, pode subestimar a utilidade do Cirurgião Dentista, como elemento dos mais valiosos, no Mundo Contemporâneo. Somos uma Classe, porque, todos nos que a integramos, vivemos unidos.
Não se conformaram os Cirurgiões Dentistas a se reunirem em Associações Regionais, tão somente. E este inconformismo, de viverem separados sem um elo superior de união, fez nascer a União Odontológica Brasileira, fez nascer a Federação Nacional dos Odontologistas, ambas de âmbito Nacional. São órgãos representativos que prestaram e estão prestando serviços inestimáveis à causa da Odontologia. São duas Entidades, como também são as de âmbito Regional, que não aguardam autorização de estranhos para agirem em favor dos nossos interesses.
Ao contrário, porque representam uma classe, no sentido amplo da palavra, tomam a iniciativa, tem e usam os seus próprios clarins para anunciar a chamada dos seus integrantes.
Organizam e planejam Congressos Científicos e Sociais, pleitearam leis ao Congresso e o Congresso votou leis favoráveis aos interesses da Classe, que não são exclusivistas porque se identificam perfeitamente com os altos e supremos interesses da Pátria; enviaram e continuam enviando Professores a disseminar as novas conquistas da Ciência, pelo Brasil afora; realizaram e realizam amplo trabalho no sentido de bem situar o cirurgião Dentista em igualdade de condições frente aos demais profissionais liberais, quando no exercício de cargos públicos de natureza técnica; lutam no sentido de fazer com que o Cirurgião Dentista tenha a direção técnica e funcional dos Serviços Públicos Especializados; envidam esforços no sentido da criação da Divisão de Odontologia no Ministério da Educação e Saúde; planejam a organização do Laboratório Nacional de Pesquisas Odontológicas; influíram decisivamente na transformação dos Cursos de Odontologia, anexos às Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio Grande do Sul, em Faculdades autônomas.
Intervém aqui e acolá, sempre visando a harmonia, o progresso, oferecendo estimulo, atendendo.
São acatadas pelo Governo como órgãos tecnicos-consultivos para os assuntos da esfera Odontológica.Com o apoio decidido e irrestrito das Entidades filiadas, estão levando a efeito intensa atividade em prol da conquista e consolidação dos nossos justos anseios.
O Paraná, no concerto dos Estados da Federação, sem a menor dúvida, atinente à Odontologia, tem tido atuação de relevo. Os lideres da Odontologia Nacional não se cansam de reconhecer e proclamar a marcante contribuição dos Odontólogos do Paraná ao progresso da Odontologia.
Esta Associação uma das mais tradicionais do Brasil, desde sua fundação, no ano de 1919, sempre fez parte das colunas de vanguarda em todas as batalhas reinvidicadoras dos direitos da Classe postergados.
Os Cirurgiões Dentistas do Paraná, sem exceção, tem dado provas exuberantes de espírito associativo, nunca negando o seu concurso às iniciativas e cometimentos de propósitos alevantados.
Podemos nos orgulhar, dentre os componentes das Entidades, de ser-mos os primeiros a adquirir Sede Própria. Devemos no orgulhar de estarmos na frente quanto ao interesse muito especial, tomado na prática,pela segurança social-econômica do Cirurgião Dentista e de sua família.
O patrimônio da A .C. P. D. constitui um exemplo edificante de iniciativa privada.
O mais eloqüente, convém frisar, é que as nossas iniciativas, no passado e no presente, tem encontrado realização com os nossos próprios recursos. O panorama odontológico atual, em nossa terra, é magnífico e digno da maior consideração.
Ainda temos muito trabalho a fazer, muitos problemas a resolver. Eis porque, impõem-se-nos o dever intransferível, de associados e de diretores, de empregar nossos esforços em busca de novas vitórias. Mas, para que possamos atingir o nosso objetivo, é preciso que perdure o mesmo espírito de união, de amizade e de companheirismo que tem estado presente em cada um de nós. A nossa responsabilidade perante a Sociedade aumenta dia a dia e nós temos a obrigação de estarmos unidos como um só bloco, afim de nos desencumbir satisfatoriamente da nossa tarefa.
Para que possamos dar cabal desempenho à nossa missão e influir decisivamente nos destinos da Nacionalidade, é necessário confraternização, é necessário desfazer prevenções e ressentimentos. Este é o meu apelo.
Ata do dia 24 de maio de 1950.
Aberta a sessão, fez o Sr. Presidente alusão à falta de tempo que possui o profissional para elaboração de trabalhos, em virtude do movimento diário da clínica. Após mais algumas considerações sobre o desenvolvimento cientifico da Odontologia e o número exíguo dos que se dedicam à pesquisa, e também acima de tudo a falta de meios e recursos, concedeu a palavra ao ilustre conferencista. Iniciando, o Dr. Simas Alves frisou que apresentava mais um trabalho prático de rotina, pois não se considerava, em absoluto, um pesquisador.
Seu trabalho denominou-se "Extravasamento intencional", explicou que o material que empregava para a obturação dos condutos radiculares é uma pasta cremosa, constituída de Óxido de Zinco, Eugenól e Timól, empregando para o entulhamento o lentulo e cone de guta, embebida em clorofôrmio em movimentos de vai e vem, procurando nos casos em que considerou essenciais, sobreobturar os condutos com o Eugenato de Zinco.
Após a explanação, apresentou casos documentados com positivos radiográficos, antes e após o tratamento.
Ata de 22 de junho de 1950.
Foi apresentada, pelos associados Drs. Alcebiades Muniz e Orlando Filizola, uma proposição no sentido de ser lançado em ata um voto de congratulações aos Drs. Luiz Pilotto e Armando Oscar Cavanha, pelo brilho com que se houveram por ocasião do concurso a que se submeteram para a Docência Livre da Cadeira de Patologia e Terapêutica Aplicada, da Escola de Odontologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná.
A proposição acima recebeu uma emenda, do Dr. Luiz Pilotto, declinando a homenagem por sua parte e no sentido de que o voto de congratulações fosse extensivo ao Dr. Mario Gomes de Mello Leitão, que também, com brilhantismo, conquistou a Docência Livre da Cadeira de Clínica Odontológica, da referida Escola. O Dr. Orlando Filizola insistiu na integridade da proposição, da qual foi, em parte, autor.
A proposição e as emendas foram aprovadas.
Revista da Associação.
A Edição constará de 500 exemplares, contratou-se o serviço tipográfico após tomada de diversos orçamentos, à razão de Cr$ 80,00 a página; na sua primeira edição, constará na capa a fotografia de um Cirurgião- Dentista, de renome internacional; após votação, foi indicado, por maioria, o nome do Prof.Dr. Francisco Bassetti Junior.
3 de Outubro de 1951.
Designado o Dr. Luiz Pilotto para reassumir as funções de representante desta associação na Comissão de Festejos do Centenário de Emancipação Politica do Paraná, ato que foi por todos muito aplaudido.
Outubro de 1951.
Tendo em vista a comunicação do Dr. Ataliba Moreira de que os professores da Escola de Odontologia da Universidade do Paraná, estão realizando um movimento pró autonomia da mesma e conseqüente constituição da Faculdade de Odontologia do Paraná, os Membros presentes resolveram por unanimidade, hipotecar todo o apoio e simpatia a tão elevada aspiração, fica o Dr. Ataliba Moreira com poderes para representar oficialmente esta Entidade no movimento iniciado pelos Professores da Escola de Odontologia pró autonomia da mesma e conseqüente constituição da Faculdade de Odontologia do Paraná.
Oficio datado de 14-09-1951 do Sr. Antonio Brunetti e anexo cópia da sugestão apresentada à assembléia Legislativa Estadual, na sessão de 11 de novembro de 1951, pelo Deputado Nilson Batista Ribas, para a nomeação, por intermédio da Secretaria de Saúde, de Cirurgiões Dentistas em todos os Municípios do Estado para a fiscalização do exercício profissional da Odontologia.
Livre a palavra, dela fez uso o Dr. Manuel Paciornik, para comunicar que, juntamente com o Sr. Presidente e o Sr. Tesoureiro, está envidando esforços no sentido de fazer com que a Associação receba a importância de Cr$ 100,000,00, doada pelo Governo do Estado, para isso, segundo informações oficiais, deve ser aguardada a suplementação de verba da Secretaria de Educação e Cultura.
Oficio do Sr. Felix Eloy Muller, solicitando para uso próprio a parte ocupada por esta associação no Edifício de sua propriedade.
Em data de 20-11-51, solicitou ao proprietário para conceder o prazo necessário ao término daquele Edifício( Ed. São Lourenço) para desocupar-mos a parte do prédio de suapropriedade ora locado à esta Associação.
Em 6 de dezembro de 1951
Pelo Dr. Elyr de Mattos Cordeiro, de Maringá , faz a apresentação de um campo operatório e de um gorro com máscara cirúrgica, idealizado e patenteado pelo DR. Manuel Francisco, do Distrito Federal.
Todos os Diretores presentes apreciaram com muito interesse a demonstração feita pelo Dr. Elyr de Mattos Cordeiro.
Verba do Governo do Estado: Com a palavra o Dr. Severo Falavinha de Camargo, para comunicar que a verba de Cr$ 100.00,00, doada pelo Governo à esta Associação, já recebeu o "pague-se" do Sr. Secretário de Fazenda e se encontra no Tesouro para recebimento.
O Sr. Presidente agradece a comunicação e designa o Sr. Tesoureiro, Dr. Ciro Rauzis, para, juntamente com o Dr. Severo F. Camargo, receber a referida quantia.
Dezembro de 1951.
Dr. Eliese Ramos fez conferencia sobre "Processo de cura após a endoductodencioterapia" e o Dr. Manuel Paciornik sobre "Bolsa Periodontica, sua formação e tratamento".
Verba de Cr$ 100.000,00- A importância marginada, concedida como auxilio a esta Entidade pelo Governo do Estado, de Acordo com o decreto n.º. 13.871, de 25 de Janeiro de 19512, foi recebida no Tesouro do Estado em data de 10 de dezembro de 1951, pelo Sr. Tesoureiro, Dr.Ciro Rausis e o Dr. Severo Falavinha.
HISTÓRICO DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
O Curso de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é integrante do Centro de Ciências Biológicas e da saúde daquela entidade educacional marista: mantida pela Sociedade Paranaense de Cultura (tendo por presidente nato o da ABEC - Associação Brasileira de Educação e Cultura, mantenedora da Província Marista de São Paulo).
A Universidade Católica do Paraná foi fundada em 1959, oriunda de acordos entre entidades religiosas de ensino, e a constituição de várias faculdades que permitiram a instituição de núcleo universitário. O Curso de Odontologia, iniciou suas atividades sob orientação e apoio da Faculdade de Ciências Médicas do Paraná. Era Gran-Chanceler Dom Pedro Fedalto, Arcebispo Metropolitano de Curitiba, sucessor de Dom Manuel da Silveira Delboux, propugnador da criação na Arquidiocese de uma Universidade Católica, dando propulsão às entidades culturais iniciadas, entre outras, com o Círculo de Estudos Bandeirantes, fundado em 1929; e reitor da universidade o professor Osvaldo Arns, sucessor de Dom Jerônimo Mazzaroto que foi reitor durante 15 anos consecutivos. Dirigia a Faculdade de Ciências Médicas, o professor Ruy Leal, docente titular aposentado da Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, como capital do Estado, contava apenas com uma escola de Odontologia, surgida em 1912, com a fundação de cursos pioneiros do ensino superior do país (primeira Universidade Brasileira - no dizer do Ministro Clemente Mariani). Para a formação de cirurgiões dentistas, haviam surgido, posteriormente, no Paraná, escolas nas cidades de Ponta Grossa e Londrina.
Plenamente justificável, assim, a criação de nova escola, acompanhando o adiantado progresso cultural da região, convidado pela Universidade Católica do Paraná, para organização e instalação do novo curso, o professor Luís Pilotto, cirurgião dentista e professor da Universidade Federal do Paraná, elaborou o seguinte projeto de curso .
Curso de Odontologia
1- FINALIDADE 1 .1 - Promover a formação integral da personalidade do estudante, como pessoa humana vocacionada à Odontologia em coerência com as finalidades da Universidade Católica do Paraná,
2- OBJETIVOS GERAIS
2.1 -Atender a comunidade em seus problemas de saúde bucal.
2.2 - Corresponder aos anseios dos estudantes em suas aspirações de ordem intelectual, e de utilidade social.
2.3 -Ministrar ensino a nível de graduação, para formar Cirurgiões Dentistas.
2.4 - Preparar seus graduados para serem líderes na defesa dos interesses que visem o prestígio da profissão, e a melhoria constante do padrão científico e humanitário daqueles que à mesma se consagram.
3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.1 - Selecionar estudantes capacitados intelectual, moral e fisicamente para o curso e a carreira da Odontologia: procurar torná-los "cientificamente aptos, tecnicamente capazes e com sensibilidade social".
3.2 - Proporcionar aos estudantes não apenas um acumulo de conhecimentos, mas uma EDUCACÃO PROFISSIONAL como um processo de desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento dos seguintes atributos:
a. Cognitivo - aquisição de conhecimentos e memorização de conteúdos; desenvolvimento de estratégias intelectuais; pensamento criativo.
b. Afetivo -mudanças de interesse, atitudes de valores desenvolvimento interior; comportamento diante de situações e pessoas.
c. Psicomotor - habilidades motoras, manipulação de materiais e objetos, e coordenação técnica.
3.3 - Estimular constante atualização e aperfeiçoamento dos conhecimentos, bem como à pesquisa científica, e à decisão pelo magistério.
3.4- Contribuir para que a Odontologia seja cada vez mais respeitada, admirada e apoiada, graças à sua prestação de serviços, evolução científica, colaboração à saúde, e preparo dos seus profissionais,
4.-ESTRATÉGIA DE ENSINO
4.1 - Visão global e preparo genérico para os problemas sócio-econômico-técnico/científicos da profissão, e o seu exercício em termos de profilaxia, conservação e reposição da arcada dentária, prevenção e reparação, alterações do aparelho estomatognático, estudo da patologia geral e buco-dentária, diagnóstico das doenças, suas correlações e respectiva terapêutica,
4.2- Estabelecimento de currículo, créditos e cargas horárias, a fim de atender a distribuição lógica de disciplinas fundamentais, profissionalizantes e complementares à formação da personalidade, sem, hiato, uma vez iniciadas, até o fim do curso.
4.3- Fixação de objetivos específicos de cada disciplina, e comuns a disciplinas correlacionáveis e com assuntos afins.
4.4- Relacionamento do ensino prático com o prático demonstrativo, para os assuntos fundamentais biológicos e sociológicos, com as matérias pré-clinicas e destas com as clínicas, e das mesmas entre si.
4.5- Ensino evolutivo, passando gradualmente de demonstrativo pelo professor ao praticado pelo estudante em laboratórios e "manequins", até que capacite o aluno à execução em pacientes. 4.5.1 - Complementação da preparação profissional, no último período do Curso, através da CLÍNICA INTEGRADA, condicionando o estudante a reunir conhecimentos, habilidades e valores adquiridos ao longo do curso, dentro do contexto global ensino-aprendizagem e exercício profissional.
4.6- Atividades "extra-muros" levando o estudante a participar de programas de saúde publica, estágios em entidades assistenciais e previdenciárias e, obrigatoriamente, no PROJETO LITORAL, específico da Universidade Católica do Paraná.
4.7- Estímulo à constante atualização dos conhecimentos, à especialização, à pesquisa e decisão ao magistério, através de cursos, conferências, demonstrações práticas e elaboração de trabalhos científicos.
5.-EMPENHO DA INSTITUIÇÃO
5.1- Selecionar corpo docente altamente credenciado e administrativo adequado.
5.2- Proporcionar ambiente favorável ao aprendizado, com oferta de laboratórios, clínicas, centro cirúrgico, biblioteca especializada, e todos os recursos didáticos.
5.3- Possibilitar constante renovação na metodologia do ensino.condigna com as conquistas científicas e didáticas
Em 1977, dentre os vários cursos que foram reconhecidos. Odontologia passou a integrar o Centro de Ciências Biomédicas, mantendo as disciplinas básicas, comuns ao curso de Medicina e ministradas por professores já em exercício, com 60 vagas e duração de quatro anos.
As instalações e laboratórios foram utilizados para aulas teóricas e práticas, nas dependências do antigo Asilo São Luiz (na Praça Rui Barbosa) e Faculdade de Filosofia (Rua XV de Novembro), transferindo-se posteriormente (1978) para os próprios da Universidade Católica (Prado Velho, Rua Imaculada Conceição).
Reformas e adaptações permitiram a instalação de laboratórios e clínicas próprias para o ensino de Odontologia, compostos de equipamentos de fabricação alemã (Siemens) e em 1980 houve a diplomação da primeira turma de Cirurgiões Dentistas, os quais para estimulação aos estudos, formaram a Associação de ex-alunos, com objetivos sociais e culturais.
Em 1983 duplicou-se o número de vagas com entrada única.
A partir de 1984 o Curso passou a ter dupla entrada, ou seja, os 60 primeiros classificados com ingresso em março e os últimos com ingresso em agosto.
A característica do Curso continuou a ser seriado anual. A partir de 1986 aumentou-se o módulo de 60 para 70 alunos em toda a Universidade.
Desta maneira o Curso de Odontologia passou a oferecer 140 vagas anuais, mudando inclusive a característica do Curso de seriado anual para seriado semestral, conferindo a todas as disciplinas cunho semestral. A partir de 1986, o Curso de Odontologia passou a ser em 9 períodos.
Além das clinicas odontológicas que atendam às atividades de aulas práticas do Curso com atendimento direcionado à clientela carente, há mais dois outros locais, Pronto Socorro Odontológico do Hospital Universitário Cajurú (atendimento emergencial) e Colégio Elysio Viana (atendimento para escolares, na disciplina de Odontologia Preventiva). Em 1996 foram atendidos 32.644 pacientes nos três locais, onde foram dispensados 116, 181 procedimentos odontológicos.Pronto Socorro Odontológico presta atendimento emergencial, com funcionamento ininterrupto, inclusive nos fins de semana e feriados, prestando atendimento de extração, pulpotomia, cirurgia, extração residual e raio X, no Hospital Odontológico, anexo ao Hospital Cajurú de propriedade da Sociedade Paranaense de Cultura, Este atendimento a atividade alheia ao estágio dos alunos como prática escolar, supervisionado pelos docentes, auxiliados por profissionais com atendimento à clientela carente.
O Programa de Mestrado na PUC/PR teve inicio em 1992, e em 1997 teve a oferta de Mestrado em Odontologia (sob a orientação do Professor Luiz Renato Camargo Essenfelder), com as seguintes linhas de pesquisa ,
- Etiologia da má oclusão
- Biologia da movimentação dental
- Tecnologia e desenvolvimento de materiais ortodônticos
- Crescimento crânio e face
- Terapia ortodôntica e periodontal.
A coordenação do curso de graduação de Odontologia foi exercida pelos seguintes professores , Luís Pilotto, Roberto Eluard Veiga Cavali e, atualmente (1998) pelo professor Monir Tacla. Os reitores Oswaldo Arns, Eurv Brandão e Clemente Ivo Juliatto desenvolveram e continuam dando apoio e entusiasmo para o cumprimento dos objetivos da Universidade e sua evolução.
A Universidade Católica do Paraná, a 8 de novembro de 1985, recebe a outorga de Pontifícia, o que significa ter vinculação com o Direito Canônico e contar com apoio especial da Sacra Congregatio, de Roma.
"Uma universidade católica,
- pondera o atual (1998) Magnifico Reitor da PUC/PR, professor Irmão Clemente Ivo Juliato,
- - busca criar dicotomia entre a ciência e a fé (...) estas duas vertentes, das ciências divinas e humanas, no entanto, não são mutuamente excludentes.
Uma universidade católica busca, precisamente, concretizar o desafio de reduzir este distanciamento.
Procura promover o diálogo permanente e a integração entre a cultura e a fé".
Dr. Luiz Pilotto.
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