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1935-1937 Presidente Dr. Waldemar Grummt
Presidente Dr. Manoel Diderot de Souza Lima
Vice Presidente Dr.Raul L.E. Brand
Secretário Geral Dr. Vitaliano Esmanhotto
Tesoureiro Geral Dr. João Paul
Orador Dr. Eduardo D. Reginato
Bibliotecário Dr.José Campelli Filho
Ata da Assembléia Geral Extraordinária. As 20,00 horas do dia 3 de Dezembro de 1937, na sede social da Sociedade Odontologica do Paraná,
Havendo número legal de presentes, como confirma o livro respectivo, foi pelo Dr. Presidente declarada aberta a sessão.
Como a presente sessão tivesse sido convocada para discussão e aprovação dos Estatutos do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas do Paraná, o Dr. Presidente deu a palavra ao Dr. Agostinho Veiga, presidente da comissão indicada patra elaborar os Estatutos do referido Sindicato.
O orador fez ver que há , em Curitiba 2 Sindicatos; um dos dentistas práticos e outro Sindicato Odontologico do Paraná, sendo que este último não abriga a maioria dos Cirurgiões Dentistas diplomados do Estado, não podendo portanto representar legalmente a totalidade da classe.
Assim sendo o orador salientou a necessidade da fundação de um outro Sindicato que será filiado à Sociedade Odontológica do Paraná, afim de amparar na forma da lei, todos os Cirurgiões Dentistas não Sindicalizados.
A seguir expôs planos de ramificação deste novo Sindicato em zonas do norte, litoral, etc...,afim de abranger os cirurgiões dentistas dessas localidades.
Nesta altura o Dr. Francisco Braga pede a palavra dizendo que ao seu modo de ver não há necessidade da fundação desse outro Sindicato, pelo motivo de já haver um.
Replica o Dr. Agostinho, dizendo que como ele há outros dentistas, que pôr motivos particulares não estão sindicalizados no Sindicato Odontológico do Paraná.
Continua o Dr. Agostinho na sua explanação fazendo ver que no "caso da Escola de Ponta Grossa", a Sociedade Odontológica não pode fazer nada em virtude de não ter efeito legal.
Contestando o Dr. Braga, o Dr. Mucio pede a palavra e diz que numa ocasião, mais de 20 sócios da Sociedade Odontológica do Paraná, pediram ingresso no Sindicato e não foram atendidos- talvez porque as eleições desse Sindicato estavam próximas e não lhes convinha receber 20 novos associados.
O Dr. Braga continua então dizendo que nós devíamos procurar unir a classe, pois a fundação do novo sindicato era visto como rival ao outro existente.
O Dr. Mucio contesta dizendo que em 1º. Lugar é legal e em 2º., se o Sindicato Odontológico do Paraná quiser uma aproximação, é necessário que essa aproximação parta do Sindicato Odontológico do Paraná, pois como é sabido foi a Sociedade Odontológica do Paraná que o fundou e, como houve divergências na ocasião das eleições para delegado eleitor, 10 ou mais sócios da Sociedade pediram sua demissão, e levaram então o Sindicato Odontológico do Paraná.
O Dr. João Paul aparteou solicitando que a Diretoria dissolvesse a Sociedade Odontológica do Paraná para dar lugar ao novo Sindicato.
Contesta veementemente o Dr. Mucio dizendo que a Sociedade Odontológica do Paraná, não pode ser dissolvida, por ser uma sociedade cientifica de reconhecida utilidade pública, e mais porque figuravam e figuram ainda os mais destacados profissionais do Estado, sendo pôr isso a representação máxima da classe no ponto de vista cientifico-moral.
Em seguida o Dr. Presidente suspendeu a sessão por 15 minutos para ser lavrada a ata da fundação do sindicato.
Neste momento o Dr. Julio Rocha inicia sua dissertação afim de explanar suas idéias em relação à classe, cujas palavras reproduzimos:
Falou o orador com referencia a solidariedade e espirito de coleguismo que se deve Ter, porque sem essas duas condições não poderíamos jamais implantar o respeito a que temos direito no seio da coletividade.
Prossegue fazendo ver o ideal que seria, se a classe fosse como uma só família, de modo que cada um sentisse a vontade, certo que em qualquer emergência ou dificuldade poderia contar com outro, sem se sentir diminuído.
Procuramos reproduzir quase que "ipsis verbis" esse trecho, porque ele traduz na verdade, os belos sentimentos de coleguismo do orador, motivo pelo qual foi muito aplaudido.
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